segunda-feira, 14 de junho de 2010

Obra de Francisco Rebolo - Futebol (1936)


Na obra de arte de Francisco Rebolo - Futebol 1936, podemos observar e notar varias manifestações presentes no cotidiano da Educação Física.O futebol é o que se tem de maior na cultura brasileira, e isso é passado em varias ocasiões, na televisão, nos jornais, na rua, nos ônibus em tudo que é lugar até mesmo em estudos acadêmicos.
Podemos observar o lazer presente, os torcedores estão nas arquibancadas, muitos ali por puro lazer, para eles o jogo lhes trás diversão lhes trás o prazer, isso pode ser observado como um lazer a quem esta assistindo ao espetáculo.
O lazer é definido, segundo Dumazedier, (1980) por oposição ao conjunto das necessidades e obrigações da vida cotidiana, como: o trabalho profissional; o trabalho suplementar ou trabalho de complementação; os trabalhos domésticos (arrumação da casa, a parte diretamente utilitária da criação de animais destinados à alimentação); atividades de manutenção (refeições, cuidados higiênicos com o corpo, o sono); atividades rituais ou ligadas ao cerimonial resultante de uma obrigação familiar, social ou espiritual (visitas oficiais, aniversários, reuniões políticas, ofícios religiosos) e as atividades ligadas aos estudos. Para Marcelino (2002), o lazer é toda e qualquer ação humana na qual e pela qual consegue-se manter os objetivos e os valores idealizados e restritos ao próprio indivíduo que as vivencia ludicamente.
O esporte, mesmo sendo uma atividade institucionalizada, onde sua organização está além dos interesses individuais dos jogadores, carregando os elementos da disputa física e da competição, pode assumir o caráter lúdico, pois, como defende Helal (1990, p. 31), há certo prazer lúdico em jogar ou mesmo competir pelas regras. Bruhns (1993, p. 48) considera ainda que existam dois verbos para descrever as ações no esporte: o jogar, quando a ação se relaciona mais ao lúdico e o praticar, quando as ações se relacionam mais ao treinamento, remetendo a um caráter duplo do esporte, e Le Boulch (apud BRUHNS, 1993, p. 48), discute esses dois aspectos que a seu ver são contraditórios e diferentes, pois:
Um é o esporte centralizado na obtenção de resultados, sempre mais altos, impondo a seus praticantes treinamento assíduo, cujos métodos estão muito próximos ao mundo do trabalho e cuja finalidade é permitir o mais alto rendimento da máquina humana: chamamos a essa atividade centralizada no resultado desporto-competição ou desporte-trabalho. Outra forma de prática desportiva que não se concilia muito bem com a organização coletiva está quase exclusivamente centralizada no prazer de sua prática, a qual pode adquirir, por acréscimo, um valor higiênico ou de distenção. A essa forma conserva o caráter lúdico, e é deste modo, homologável a uma forma de jogo adaptado ao mundo contemporâneo. Chamaremos essa atividade de esporte-jogo.
Também podemos relacionar a obra com a cooperação, pois sem a cooperação é impossível haver uma partida de futebol, os companheiros de time tem que cooperar um com os outros para um excelente resultado final.
O jogo é um acontecimento que decorre na convergência de várias polaridades: a polaridade global entre duas equipas; a polaridade entre ataque e defesa; a polaridade entre cooperação e tensão (Elias & Dunning, 1992; Dunning, 1994).
A ação motora requer ensinamentos que capacitem o indivíduo no seu aprendizado e na prática do dia-a-dia.
Uma característica dos movimentos corporais é bem expressa em Sérgio (1997), colocando que a Motricidade Humana ciência que engloba todos os movimentos intencionais, baseia-se numa grande variedade de possibilidades. Para que o indivíduo possa se perceber, e contextualizar o mundo a sua volta,é necessário que ele tenha uma boa percepção capaz de facilitar o seu processo de locomoção e ação.

BRUHNS, Heloísa Turini - O corpo parceiro e o corpo advésário - Campinas, SP: Papirus,1993
DUMAZEDIER, J. Valores e conteúdos culturais do lazer. São Paulo. SESC, 1980
MARCELINO, N. C. Lazer e Humanização. Campinas. Papirus, 1995.ELIAS, N. & DUNNING, E. (1992). A busca da excitação. Lisboa. Difel.
SERGIO, Manoel. Para uma epistemologia da motricidade humana. Lisboa: Compendium, 1997.

LAZER


Segundo Marcelino em sua obra Estudos do Lazer uma introdução (2000 p. 18) classifica o lazer em seis áreas fundamentais: os interesses artísticos, os intelectuais, os físicos, os manuais, os turísticos e os sociais, ou seja, o individuo pode realizar atividades de lazer em diferentes áreas, como por exemplo ir a academia pode ser considerado dentro da área dos interesses físicos, ou mesmo, ir ao cinema ou ao teatro como interesses artisticos.
Para alguns, algumas atividades pode ser consideradas como lazer para outros não, por exemplo como ir a uma pescaria ou jogar futebol. Porém, para um pescador que precisa realizar tal atividade como instrumento de trabalho para sobrvivência e também para um jogador profissional que tem a bola como ferramenta de trabalho pode ser considerado lazer para ambos? Acreditamos que sim, ambos estão em momentos de trabalho, portanto denpendendo da atitude (prazer) diante de tais funções pode-se considerar como atividade de lazer.
O lazer ligado ao aspecto tempo considera as atividades desenvolvidas no tempo liberado do trabalho, ou no "tempo-livre", não só das obrigações profissionais, mas também das familiares, sociais e religiosas. Por outro lado o lazer considerado como atitude será caracterizado pelo tipo de relação verificada entre o sujeito e a experiência vivida, basicamente a satisfação provocada pela atividade. Sobretudo para toda atividade ser considerada lazer é preciso que se esteja dentro dos dois aspectos, "Tempo e Atitude".
De forma clara e convincente definimos lazer como uma forma de você utilizar seu tempo dedicando-se a uma atividade que você goste de fazer, ou seja, é tudo aquilo que estar relacionado ao tempo livre (não trabalho) e atitude (prazer) diante da atividade exercida.
Entendemos como Lazer Passivo como toda atividade que poupe energia do ser humano e os conduza ao modismo e é um tipo de lazer onde o indivíduo se expoe a produção e ao consumo, ou seja, alimenta a propaganda da indústria do lazer. Com isso o lazer é visto como um produto de compra em que envolve não somente o tempo mas o capital, e que não há possibilidades do individuo participar de forma integral como capaz de escolha e crítica.
Segundo Marcelino (2000):
"As poucas pesquisas que dispomos na área dão conta de que a grande maioria do tempo disponível é usufruida nos próprios locais de moradia, dentro das casas, o que propicia a formação de um "público cativo" da Televisão."
Porém, não se deve excluir o lazer passivo, até por que é inevitável nos tempos atuais, e as vezes a atividade passiva pode gerar tão quanto prazer como o lazer ativo, como por exemplo: um torcedor de futebol que torce em casa, com muita impolgação, vibração e alegria pode estar se satisfazendo prazerosamente até mais de quem estar torcendo ao vivo no estádio, ou quando uma pessoa resolve ler um bom livro, ou seja, para tudo depende do tempo livre e da atitude presente nas atividades. Mas vemos o lazer passivo como modismo estando relacionado ao consumo atraves de propaganda da industria do lazer e aos jogos eletronicos, a televisão, os computadores entres outros queafetam as pessoas desde a sua fase de criança até a fase adulta poupando-o em: energia, a não interação social, assim como os efeitos do modismo e criatividade. Até aqui, tratamos de determinado segmento social que dispõe do tempo e do dinheiro para o lazer.
Acreditamos que ao contrário do lazer passivo que consiste na propaganda bem-montada da indústria do lazer, ao contribuir, por sua vez, com esse processo de alienação, orienta as escolhas e o modismos, manipula o gosto, determinando os programas. O lazer ativo, por sua vez, se caracteriza pela participação integral da pessoa como ser capaz de escolha e de críticidade.
Dessa forma, o lazer ativo permite a reformulação da experiência, o que não ocorre com o lazer passivo, no qual a informação recebida ou a ação executada não se reorganizam, de modo que nada acrescentam de novo, ao contrário, reforçam comportamentos mecanizados.
Outras caracteristicas do lazer ativo consiste muito no que se diz respeito a recreação e atividades físicas proporcionando assim interação social e saúde. Onde o indivíduo procure buscar algo que lhe transmita prazer e ao mesmo tempo relaxamento, tentando esqueçer um pouco suas tarefas e reações de estresse da sua vida cotidiana.
Segundo Marcelino (2000), não se pode deixar de considerar o termo lazer como carregado de preconceitos, motivados por um pretenso caráter superfluo de algumas icorporações como nos luminosos das lojas, nos títulos das revistas, nas seções dos jornais, entre outras situações da vida cotidiana, contrapondo-se à situação socioeconômica de algumas pessoas, grupos ou mesmo comunidades.
Pois, pela visão de algumas pessoas o lazer só faz parte da vida daqueles que possuem um certo capital, colocando assim a maioria dos individuos como seres participantes apenas de atividades trabalhistas para suprir suas necessidades, sem tempo e nem capital para usufruir deste bem (lazer).
Dessa forma para algumas pessoas lazer é futebol, assistir tv, para outras é pescaria, ou jardinagem, etc. O que pretendemos mostrar é como dividir as horas disponíveis no dia-a-dia, aliando-se o lazer ativo como parte das ocupações para distração e relaxamento.
Procure fazer o que você realmente goste e sente prazer, mesmo que seja algo anunciado por alguma insdustria de lazer, mas que você se sinta bem realizando tal atividade, porém, realize tarefas ativas voltadas para as atividades físicas e de saúde, atividades que envolva interação social, que possa colocar-lhe como ser capaz de escolher e críticar as atividades compostas e expostas a si.
Sabemos que nossas escolhas cotidianas vem afetando a maneira de como e por quanto tempo vivemos. Não basta apenas uma alimentação saudavel, um bom emprego ou uma boa forma de se socializar, necessita-se antes de tudo de um tempo pra cuidar de si mesmo exteriormente e interiormente.
É manter, ou melhor, tentar manter um novo padrão de qualidade de vida. Então vem a necessidade de administrar de forma consciente o tempo a que se dispõe as diversas atividades que compõe o dia-a-dia. Na questão Sócio-ambiental vem a adminstração da moradia, transporte, segurança, assistência médica, condições de trabalho, educação de qualidade, opções de formas de lazer.
Ainda padronizando o tempo individual que é muito impotante e incondicional a cada ser humano. É trabalhar seu estilo de vida, buscar formas de controlar seu stress seja através de uma atividade fisica, de um curso de pintura, um passeio com a familia e alguns amigos, atividades que incentivem a utilização do raciocinio lógico, relacionamentos com outras pessoas e comportamento preventivo em diversos aspectos (sociais, pessoais, sexuais e etc).


Marcelino em sua obra Estudos do Lazer uma introdução (2000 p. 18)

sexta-feira, 11 de junho de 2010

ESCRITORES DA LIBERDADE

O filme aborda, de uma forma comovente e instigante, o desafio da educação em um contexto social problemático e violento. Tal filme se inicia com uma jovem professora, Erin, que entra como novata em uma instituição de "ensino médio", a fim de lecionar Língua Inglesa e Literatura para uma turma de adolescentes considerados "turbulentos", inclusive envolvidos com gangues.
Ao perceber os grandes problemas enfrentados por tais estudantes, a professora Erin resolve adotar novos métodos de ensino, ainda que sem a concordância da diretora do colégio. Para isso, a educadora entregou aos seus alunos um caderno para que escrevessem, diariamente, sobre aspectos de suas próprias vidas, desde conflitos internos até problemas familiares. Ademais, a professora indicou a leitura de diferentes obras sobre episódios cruciais da humanidade, como o célebre livro "O Diário de Anne Frank", com o objetivo de que os alunos percebessem a necessidade de tolerância mútua, sem a qual muitas barbáries ocorreram e ainda podem se perpetrar.
Com o passar do tempo, os alunos vão se engajando em seus escritos nos diários e, trocando experiências de vida, passam a conviver de forma mais tolerante, superando entraves em suas próprias rotinas. Assim, eles reuniram seus diários em um livro, que foi publicado nos Estados Unidos em 1999, após uma série de dificuldades. É claro que projetos inovadores como esse, em se tratando de estabelecimentos de ensino com poucos recursos, enfrentam diversos obstáculos, desde a burocracia até a resistência aos novos paradigmas pedagógicos. Em países como o Brasil, então, as dificuldades são imensas, mas superáveis, se houver engajamento e esforços próprios.


Nesse sentido, o filme "Escritores da Liberdade" merece ser visto como apreço, sobretudo pela sua ênfase no papel da educação como mecanismo de transformações individuais e comunitárias. Com essas considerações, vê-se que a educação, como já ressaltaram grandes educadores da estirpe de Paulo Freire, tem um papel indispensável no implemento de novas realidades sociais, a partir da conscientização de cada ser humano como artífice de possíveis avanços em sua própria vida e, principalmente, em sua comunidade.

VEM DANÇAR


O filme retrata o cotidiano de uma escola em um subúrbio Norte Americano que é permeado pela violência urbana, os alunos são retratados como moradores da periferia, rejeitados sociais que convivem com uma realidade social opressora. Os jovens enfrentam a desagregação familiar pela falta de esperança que os força a viver cercados pela violência e pela miséria
Vemos uma Diretora rígida com uma postura tradicional de educação pelo cumprimento de regras e mantém o regime escolar em um formato disciplinar com padrão militar, com uso de táticas pedagógicas da caserna, dando ordens e criando castas onde classificava os alunos pelo seu comportamento, ou seja, separando os indisciplinados, através da manutenção de uma área de exclusão, um verdadeiro gueto escolar..
Esta Diretora, assim como os demais professores, não estavam preocupados em estimular a busca pelo conhecimento, que é a tarefa do professor, mas somente transmitir conteúdos das matérias deixando a educação em seu sentido amplo, em segundo plano não havia naquele ambiente escolar o atendimento ao objetivo de qualquer escola que deve, através da educação, propiciar o desenvolvimento individual do aluno.
O objetivo do filme é demonstrar, de forma poética, que no meio social que abriga indivíduos pertencentes as classes socialmente excluídas (em função da miséria, da falta de oportunidade, etc), existe um incentivo velado que sinaliza ao jovem que a ele é permitido se fazer tudo. Portanto, nos EUA como no Brasil ou em qualquer lugar onde haja a prática da exclusão social. O jovem é conduzido a praticas culturais de desleixo com seu futuro e de violência atarvés da criação de gangs de jovens que lutam entre si pela posse de pontos na cidade, no bairro, no corredor da escola. Enfim é uma busca pela identidade e pelo poder, pois a cultura da propriedade é a tônica do capitalismo.
O Professor de dança, tenta ajudar aos jovens que eram considerados, pelos professores da escola, como delinquentes sem recuperação, a adquirir um objetivo de futuro através da dança, tentado mostrar que a vida é um conjunto de problemas, mas também o filme mostra que as dificuldades dos jovens não estão restritas ao ambiente da pobreza, e este simbolismo é inserido no enredo através da jovem rica que tem dificuldades de aprender a dançar, mesmo com todo o investimento de seus pais, que são ricos, para facilitar a obtenção do objetivo. Portanto, o filme tenta mostrar através dão ensino da dança (que representa os conteúdos ministrados aos alunos), que todos temos de superar barreiras, e que o aluno através de perseverança pode ultrapassar os seus limites e vencer as dificuldades impostas pela realidade do cotidiano dentro e fora da escola.
O Professor ele procura interagir com os alunos e através do enfrentamento positivo da realidade e a todo instante discute o processo enquanto ensina. E assim o professor traz o aluno para dentro do conhecimento como parte atuante, ou seja, não existe aquela prática de bombardear o aluno com informação (conteúdo) como se o aluno fosse um mero receptor e nada mais, mas pelo contrário, o professor transforma o ato de educar em uma via de mão dupla onde o mestre também é aluno.É assim que devemos tratar os nossos alunos com respeito e igualdade.

FILHOS DO PARAÍSO

Um filme que deveria ser passado nos colégios. Onde adolescentes estão sempre exigindo de si, e também dos colegas, a troca constante por calçados, roupas, acessórios caros, de marcas da moda. Chegando muita das vezes a discriminar a quem não segue esses modismo. Pois há quem não os siga. Quer seja por não terem dinheiro, ou por não ver nenhuma graça nisso.

Também deveria ser vistos por crianças. Para perceberem quais são os verdadeiros valores. Principalmente, numa cena com torrões de açúcar. Onde a menininha levando chá para o pai, ele lhe pede que lhe traga o açucareiro. Causando espanto a ela, pois ele estava quebrando um bloco de açúcar em pequenos torrões. Mesmo com toda a dureza, com dívidas acumuladas, aquele pai passou a filha uma lição linda. De que aquilo fora confiado a ele. Que não pertencia a eles. Lindo! Alguns políticos também poderia ver essa parte, pelo menos.

children-of-heavenO filme traz um curto período na vida de dois irmãos: Ali, o mais velho com 9 anos de idade, e a Zahra, a irmã do meio. E um único par de calçado.

Um pouco de sua família: O pai tem como emprego, servir chá numa Mesquita. A mãe, lava tapetes para fora. O dinheiro mal dá para por as contas em dia. Até o pequeno cômodo onde moram, o aluguel está em atraso.

Ali, por conta da mãe está adoentada, se ver forçado a não ir brincar mais, pois precisa ajudar em casa. E parece que é um bom jogador, pois é bastante assediado por um coleguinha. Numa outra cena, vai vivenciar um pouquinho de quase um outro mundo. Num bairro das lindas mansões. Onde conhecerá um menininho que por ter dinheiro demais, não tem com quem brincar. A cena com o elefantinho de pelúcia, fiquei com lágrimas nos olhos.

Ali na volta para casa, onde tinha levado o único sapatinho de Zahra para um conserto, o perde. Ao contar a irmã começa todo o drama. A cumplicidade desses dois é de, hora nos fazer sorrir, hora, nos levar a ficar em lágrimas. Por não contar aos pais o que houve, a cena onde Zahra quer saber como irá na escola no dia seguinte… De tão simples, chegar a ser sensacional! E nosso sorriso brota. Ela nos conquista de vez. Olhem que essa é só o comecinho. Zahra ainda nos levará a outros encantos mais.

A solução encontrada… nos leva a uma torcida silenciosa por eles… é desgastante para eles. São crianças, e já tendo o peso de não endividar mais os pais. Zahra, mesmo assim, não conta aos pais. Por amor, também ao irmão. Ali, por sua vez, mais do que o medo de uma surra, sente que perderia de vez de receber do pai um carinho. Mais até, ele queria que o pai sentisse orgulho dele. A cena onde o pai finalmente sente orgulho, sente respeito por ele, é linda!

ali-e-zahraZahra até consegue achar os seus sapatinhos. Ela e Ali vão até lá buscar. Mas… Uau! Esses dois são demais!! E tem uma posterior, dela com a nova e então ex-dona dos sapatinhos cor de rosa… Bem, ao mesmo tempo que sentimos um nó na garganta, somos levado a sorrir com Zahra.

Eis que surge uma chance de conseguirem um outro calçado. Por uma Corrida com meninos de vários colégios. Cujo prêmio para o 3º lugar é um par de tênis. Ali então promete a Zahra que irá conseguir esse prêmio e o dará ela. A corrida é emocionante! Mas…

Será difícil reter as lágrimas no final. Uau! Que final! Bravo, Ali e Zahra! Amei os dois! Que belíssima lição de vida ambos nos brindaram! Parabéns também ao Diretor! Mais um a mostrar que uma bela história não precisa de ter grandes efeitos especiais. A primeira cena já nos deixa uma bela mensagem. Um filme inesquecível! De ver e rever!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

CORRIDA DE RUA


CORRIDA DE RUA

Não faz muito tempo, a tradicional corrida de São Silvestre, que acontece no ultimo dia do ano, em São Paulo, era um evento que reunia a família. Na frente da televisão. Hoje, cada vez mais espectadores se transformam em atleta. Não só porque se trata de um esporte simples todo mundo sabe correr é possível fazê-lo em qualquer lugar, a qualquer hora, mas também graças ao incentivo cada vez maior á pratica deste esporte, á crescente divulgação de informações sobre os benefícios que ele traz e, finalmente á busca incessante por uma melhor qualidade de vida. Qualquer um pode executá-los mas apenas com treinamento e condicionamento é possível aprimorá-los. É uma corrida muito gostosa de fazer apresar que tem que ter uma boa resistência e um condicionamento físico muito bom para poder terminar a prova e sem se lesionar.

Existem três tipos de pisada: Pronada, Neutra e Supinada. Um corredor é considerado pronador quando, ao pisar, toca o solo com a parte externa do calcanhar e em seguida rola o pé excessivamente para dentro.
A pisada neutra começa no lado externo do calcanhar e movimenta o pé ligeiramente para dentro.
A pisada supinada é aquela que iniciam a pisada na borda externa do calcanhar e esta continua na mesma linha.

HIDROTERAPIA


Hidroterapia

A hidroterapia é a união dos exercícios aquáticos com a terapia física.É uma abordagem terapêutica abrangente que utiliza os exercícios aquáticos para ajudar na reabilitação de várias patologias.
A restauração da função muscular é critica após uma lesão,cirurgia ou qualquer período de restrição de movimento.A água proporciona um meio excelente para produzir ótima progressões de exercícios em um estagio inicial,pois oferece maior resistência que no solo ao mesmo tempo que dá apoio a estruturas instáveis ou em restabelecimento.

O QUE É CORPO???

O corpo humano pode ser considerado fonte de beleza para os vaidosos.
Quantas pessoas passam horas em frente ao espelho, na academia, em médicos especialistas, procurando uma perfeição inexistente, algo relativamente tão egocêntrico quanto os antigos planos presidenciais de Bush no poder norte-americano?




Pode também ser considerado fonte de preocupação. Quantas garotas tentam emagrecer ao extremo para ficarem mais parecidas com aquele galho de palmeira, ou com aquelas modelos famintas que passam no comercial fazendo ideologia eloqüente para o público seguir suas idéias, e na verdade desejam inconscientemente por um belo prato de comida e uma sobremesa bem deliciosa? Como também há os que não saem do “McDonald´s”, procurando ser o primeiro da fila dos pesos pesados, ou o primeiro da fila dos mortos, sendo que os maiores causadores de morte por câncer são as razões psicológicas (rancor, depressão, tristeza…) e os produtos industrializados. Coincidência, não?Na busca de um corpo perfeito, as pessoas invadem as academias, adquirem produtos milagrosos anunciados na mídia, recorrem às cirurgias plásticas, para fazer do seu corpo o corpo ideal. Percebem o corpo como algo que se arrasta como uma pedra no caminho que se busca embelezar a cada dia. Culotes, gorduras laterais e outras “coisas indesejáveis” são tormentos para quem quer um corpo perfeito. A calça de cós baixo, moda do vestuário feminino reforça a vontade de esculpir o corpo. Transformam essa “pedra bruta” numa obra de arte; o martelo e a talhadeira são os anabolizantes, os aparelhos de musculação e as dietas. Na visão estética o corpo é uma ferramenta um objeto que tem quer ser embelezado tem que ser transformado para uma melhor visão da sociedade, a mídia principalmente impõe um tipo de corpo e esse corpo se torna alvo das pessoas que se sentem até mal se não tem aquele tipo de corpo que a mídia impõe.

O corpo pode servir como conteúdo de conhecimento, sabedoria, informação, culturas úteis ao processo intelectual de um ser humano. É claro, as idéias estão e ficam armazenadas na alma, assim já disse Platão. Mas o corpo participa desse desenvolvimento, pois ele o leva aos lugares que você necessita ir. Como disse o inventor americano Thomas Edison: “o propósito do corpo é levar o cérebro para passear”.

Pode ser fonte de ambição intelectual e material. Olhando-se o corpo de um indivíduo você pode ter noção de sua face, a famosa “primeira impressão”. O homem procura sempre saber mais e respectivamente, ter mais. É da natureza humana buscar o melhor e não contentar-se apenas com o que já tem. O filósofo alemão Schopenhauer afirmou: “todo homem toma os limites de seu próprio campo de visão como os limites do mundo”. Percebe-se que ele não estava errado. Enquanto as pessoas se preocupam com qual bolsa sair para jantar ou ir a alguma festa, animais inocentes são mortos por terem em sua epiderme a composição ideal para a fabricação das mesmas, sendo uma prática agradável a produtores e consumidores.
No âmbito anatômico e científico, o corpo é substância física ou estrutura de cada homem ou animal. Para a Biologia é um organismo vivo, composto de pequenas unidades denominadas células e para a Química, é uma porção de matéria. Para a Astronomia, qualquer objeto natural perceptível no céu
Reducionistas pensam que o corpo humano é uma máquina biológica complexa, cujo funcionamento e constituição é quase inteiramente idêntico ao funcionamento e constituição dos corpos de outras espécies de animais, particularmente aquelas que estão evolucionariamente mais próximas do Homem.Devido a evolução

Exemplo dos mais evidentes dessa evolução talvez seja a corrida de maratona. Seu primeiro corredor, o soldado grego que correu 42 km para anunciar a vitória em uma batalha, morreu ao atingir o final do percurso. Hoje, atletas de elite terminam os 42,1 km da maratona como se tivessem acabado de fazer uma confortável corrida com sabor de lazer. Isso depois de manterem a velocidade de 20 km/h durante duas horas seguidas.

É possível escutar o corpo e conhecer sua linguagem, que muitas vezes se expressa por sensações prazerosas, por bloqueios ou pela dor, que nada mais é do que um grito para pedir atenção. “O corpo não mente”. As doenças ou o prazer que animam algumas de suas partes têm significados profundos “, revela Leloup no livro O Corpo e Seus Símbolos (ed. Vozes). ·”.

JOGOS COOPERATIVO

JOGO COMPETITIVO JOGO COOPERATIVO
Divertido para alguns Divertido para todos
Alguns sentem-se perdedores Todos sentem-se ganhadores
Alguns são excluídos por falta de habilidade Todos envolvem-se de acordo com as habilidades
Cria barreiras entre as pessoas Cria pontes entre as pessoas
Os perdedores saem e observam Os jogadores ficam juntos e desenvolvem suas capacidades
Estimula o individualismo e o desejo que o outro sofra Ensina a ter senso de unidade e solidariedade
Reforçam sentimentos de depreciação, rejeição, incapacidade, inferioridade, etc. Desenvolvem e reforçam os conceitos de nível AUTO (auto-estima, auto-aceitação, etc.)
Fortalece o desejo de desistir frente às dificuldades Fortalece a perseverar frente às dificuldades
Poucos são bem sucedidos Todos encontram um caminho para crescer e se desenvolver

Os jogos cooperativos surgiram da preocupação com a excessiva valorização dada ao individualismo e à competição exacerbada, na sociedade moderna, mais especialmente, na cultura ocidental. Considerada como um valor natural e normal da sociedade humana, a competição tem sido adotada como uma regra em praticamente todos os setores da vida social, temos competido em lugares, como pessoas e em momentos que não precisaríamos, e muito menos deveríamos. Agimos assim como se essa fosse a única opção.

Qual será o motivo que nos tem levado a competir em momentos que não precisamos?

Hoje, já sabemos que tanto cooperação quanto competição são comportamentos ensinados/aprendidos através das diversas formas de relacionamento humano.

O que falta é uma nova postura do educador,Professores, treinador, ou seja, das pessoas significativas na vida das crianças, pois sabemos que só haverá uma mudança se as pessoas que são significativas na vida das crianças mudarem a forma de como oferecem os jogos. Pois parece que, se falo de jogo, tenho que falar de competição, criando erroneamente uma relação de sinonímia entre as palavras.

Muitas pessoas inclusive acreditam que a graça do jogo está na competição, quando sabemos que para a criança, tanto faz competir ou cooperar, o que ela quer é se divertir.

Acho que os dois (cooperação/competição) devem fazer parte da vida. Só devemos nos preocupar como passamos esse jogo, se colocarmos que vencer é a única coisa que importa, que não interessam os meios que se usem, então estaremos reforçando a cultura competitiva que nos cerca.

Se, ao contrário, mostrarmos que a pessoa é mais importante que o jogo, estaremos fazendo a nossa parte, num movimento de transformação real, tentando tornar o mundo um lugar melhor.

Os jogos cooperativos são jogos com uma estrutura alternativa, onde os participantes, "jogam uns com os outros, ao invés de uns contra os outros"

Joga-se para superar desafios e não para derrotar os outros, joga-se para se gostar do jogo, pelo prazer de jogar. São jogos onde o esforço cooperativo é necessário para se atingir um objetivo comum e não para fins mutuamente exclusivos.

Tendo os jogos como um processo, aprende-se a reconhecer a própria autenticidade e a expressá-la espontânea e criativamente. Jogando cooperativamente temos a chance de considerar o outro como um parceiro, um solidário, em vez de tê-lo como adversário, operando para interesses mútuos e priorizando a integridade de todos.

Os jogos cooperativos são jogos de compartilhar, unir pessoas, despertar a coragem para assumir riscos, tendo pouca preocupação com o fracasso e o sucesso em si mesmos. Eles reforçam a confiança pessoal e interpessoal, uma vez que, ganhar e perder são apenas referências para o contínuo aperfeiçoamento de todos. Dessa forma os jogos cooperativos resultam no envolvimento total, em sentimentos de aceitação e vontade de continuar jogando.

Na realidade, existe uma aproximação muito estreita entre jogar cooperativamente. Dependendo da orientação, da intenção e nas relações estabelecidas no contexto do jogo, este poderá ser predominante cooperativo ou competitivo tendo em geral, a presença de ambos.

O esforço em caracterizar comparativamente jogos cooperativos e jogos competitivos, não tema a intenção de opor um ao outro. Ao contrário, essa dedicação visa primeiramente, ampliar nossa percepção sobre as dimensões que o jogo e o esporte nos oferecem como campo de vivência humana. E, em segundo lugar pretende indicar que nos jogos e esportes, bem como na vida, existem alternativas para jogar além das formas de competição, usualmente sugeridas como única ou a melhor maneira de jogar e viver.

Após tudo isto, ao reconhecermos o jogo e o esporte como um campo de descoberta e encontro pessoal onde cooperação e competição são partes de um todo existindo cada qual em sua justa medida nos tornemos capazes de não mais separar para excluir, e sim, aptos para descobrir e despertar competências pessoais e coletivas que colaborem para religar uns aos outros e vivermos em comum unidade.